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Terça-feira, 12 de Dezembro de 2006

desapareceste...

Na Passada quarta-feira, dia 6 de Dezembro, chorei...chorei muito...

 

O cãozito nem era meu, mas eu considerava-o assim...

 

No sábado anterior a este dia, a minha prima/manita (a Kita) reparou que o Boopy, o cão dela, estava muito magro, magro demais. Mas só se tinha essa percepção pegando nele, porque ele sempre fora magro e com aquele pêlo rebelde não se notava. Para além disso não queria comer, vomitava o que conseguia engolir e bebia muita água (mesmo muita), também tremia demais, mesmo não estando assim tanto frio.

 

Estávams todos preocupados com o bicharoco, e era caso para isso...

 

A Kita  telefonou ao irmão (que era o "verdadeiro" dono do cão e que estava em Espanha) e decidiu ir com ele ao veterinário. Fui com ela.

 

Fui atrás com o Boppy, ele deitou-se e foi calminho todo o caminho, satisfeito com as festas que lhe fazia, parece que gostou da experiência de andar de carro, pena que fosse a última...

 

Chegámos ao veterinário, mesmo sem hora marcada, esperámos um tempo e fomos atendidas. Examinaram-no por palpação e tiraram-lhe sangue para as análises.

 

A veterinária, tendo em conta os sintomas do Boopy, previu o que ele teria, o que veio a ser confirmado pelas análises: Febre da Carraça, o que causou insufciência renal (um dos rins já não funcionava) e anemia, sendo que muitas das substâncias sanguíneas estavam com níveis fora do normal.

 

Foi-nos logo dito que o "prognóstico era reservado", isto é, não sabiam se o cachorrito iria ficar bem, se iria reagir ao tratamento.

 

No dia seguinte voltámos para o visitar, estava a ser alimentado a soro (pois continuava a vomitar o que lhe era dado). Estivémos com ele uns minutos, a fazer-lhe festas e a falar com ele, mas o que ele queria era  saltar da marquesa e vir connosco, mas não podia ser...

 

Foi a última vez que vi aqueles olhinhos pretos que suplicavam para não o deixarmos ali naquele sítio estranho.

 

Não podémos visitá-lo na Segunda nem na Terça, pois a Kita estava em Gouveia, no estágio. Era, então, suposto o irmão dela ir busca-lo na Quarta, o dia em que ele vinha de Espanha. Eu também ia faltar às aulas da tarde para ir.

 

Mas na Terça à noite recebemos a notícia que as coisas não estavam bem com o "Pi",  o tratamento não estava a resultar já tinha tido uma paragem cardíaca e problemas  neurológicos e, apesar de o terem estabilizado, já não deveria sobreviver até ao dia seguinte.

 

No entanto eu continuava cheia de esperança, nada me abalava, eu tinha quase a certeza que ele iria ficar bom...mas não ficou...

 

No dia seguinte recebi uma sms da Kita que dizia que o "Pi" tinha morrido, fiqui quase em estado de choque, apesar de já estar à espera, eu não estava realmente à espera que o pior acontecece.

 

Faltei às aulas da tarde e fui com o irmão da Kita buscar o cadáver  do "meu" Boopy. Para ele ainda deve ter sido um choque maior, ele adorava aquele cão, é curioso que o Boopy tinha nascido exactamente no mesmo dia em que outro cão que ele adorava (o Booky) tinha morrido.

 

Quem também deve ter sofrido muito, para além de todos que gostavam do Boopy, foi o seu companheiro de casota, que o seguia para todo lado, que o via, digo eu, como um mano mais velho, o Scooby...

 

Acho que, exceptuando a minha cadela, a Lassie, nunca chorei tanto por um animal, e este nem era meu. Acho que foi por este ser um processo lento, em que as esperanças em vez de diminuirem iam aumentando a cada dia... se ele tivesse morrido atropelado, instantâneamente o choque não teria sido tão grande.

 

Tenho saudades de os ver aos três (o meu Fox, o Scooby e o Boopy) a correr lá fora, a brincar felizes e contentes, tenho saudades de o enxotar da minha casa, quando ele se punha a fazer disparates...

 

Tenho saudades

 

Dêem uma olhadela aos textos escritos pela Kita sobre o "Pi" em Pensamento Azuis e Amigos Indefesos

 

sinto-me: triste...
publicado por blackdrop às 16:03
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Terça-feira, 26 de Setembro de 2006

Fox...

Criei este blog a pensar no meu cão, e nunca aqui falei nele, pelo menos em que ele fosse o assunto principal... pois chegou a altura de conhecerem a criatura maravilhosa que é o meu Fox.

 

O "Quinho" (como costumo chamá-lo) chegou lá a casa há quase 4 anos, por volta do Ano Novo:

 

Já era noite, talvez por volta das 7 ou 8 horas, os meus pais tinham acabado de chegar do trabalho, e entraram em casa carregados de sacos. O meu pai perguntou-me se eu podia ir ao carro buscar um caixote que ainda lá estava, eu fui...

 

Quando abri a porta da frente vi o caixote aos pés do banco da frente, mas como estava escuro não vi o que lá estava. Peguei no caixote, pu-lo em cima do banco e vi o que ele tinha...

 

Um cão!! Fiquei eufórica! Um cãozinho ainda pequeno, muito peludo, castanho e que estava ainda a dormir da viagem.

 

Este foi o ínicio de uma ligação muito forte entre mim e o Fox.

 

Depois de adoptarmos o Fox, faltava estipular a data de aniversário, que só se sabia que era mais ou menos a meio de Novembro. Como 12 é o meu número preferido, e fica a meio do mês... Assim o meu cão faz anos, supostamente, a 12 de Novembro.

 

O Fox é um cão rafeiro, o que não tem inportância nenhuma, na verdade acho que gosto mais de cães rafeiros, pois são diferentes de todos os outros, são originais...e cada cão é uma surpresa, aliás, eu não tinha a mínima ideia como seria o meu cão quando crescesse, e nunca pensei que ele ficasse tão diferente (para melhor, claro).

 

Pormenor da cauda farfalhuda do meu cão

A mãe dele é uma cadela (também rafeira) que apareceu há muitos anos no Jardim da Sereia, em Coimbra (onde o meu pai trabalha como jardineiro), e desde aí tem lá estado. Quem lá lá trabalha (incluindo os empregados do Exploratório) trata dela, e dá-lhe carinho. Ela é mesmo muito querida, mas é muito bruta para os gatos, já matou uns poucos pequenos...

 

O meu cão não podia ser mais diferente da mãe, enquanto ela é pequena, pêlo curto e todo do mesmo tom de castanho. meu cão é assim:

 

Para além disso ele dá-se bem com os gatos, isto é, ignora-os (muito raramente lá dá uma corridita pelo corredor atrás deles). Às vezes, como não têm medo dele, os meus gatitos tentam deitar-se encostados aquela grande bola de pêlo quentinha, mas ele simplesmente vai-se embora e deita-se noutro sítio... O meu cachorrito não gosta é de gatos bebés, fica quase que aterrorizado se lhe ponho algum ao pé, foge logo a sete pés (ou melhor a 7 patas).

 

É estranho porque há uns anos, o Fox nem devia ter 1 ano, quando a minha gata, Lucky, tinha um bebé, o pequenino desaparecia do cesto e aparecia no terraço, apesar de ainda não conseguir andar... Um dia apanhámos o Fox em flagrante, ele pegava no Pantera (que era o tal gatinho, mas que já morreu há uns tempos) pelo cachaço (como fazem as mães), muito gentilmente e levava-o para o terraço para brincar com ele e estar na companhia do gatinho! Quando o gato começou a crescer esta mania bizarra do Fox desapareceu. E agora ele tem medo de animais pequeninos... Isto é, expepto moscas, quando passa alguma perto de mais ele apanha-a com a boca, e, por vezes come-a (mania que o Sherlock já apanhou).

 

Quando era mais pequeno o meu cão só fazia traquinices, isto é, roía tudo o que encontrasse, desde roupa, bonecos, às tampas dos lavatórios, lava-loiça, etc (a casa ficou, literalmente, sem uma única tampa, depois de comprarmos mais...o cão voltou a roer tudo, mas ninguém tinha coragem de lhe ralhar), até o cabo de uma faca ele chegou a roer. Felizmente essa fase passou algum tempo depois.

 

Outro problema, e bem mais sério, era que ele tinha a mania de se atirar aos carros quando eles passavam. Por causa disto foi atropelado 2 vezes: da 1ª vez ficou com as patas da frente debaixo da roda (mas só ficaram doridas) e arrancou um tufo de pêlo do peixo (que levou a uma ferida, que resultou de uma cicatriz). Da 2ª vez ficou ileso (o carro é que não e ainda tivemos que pagar 100 € de arranjo). Acho que se o Fox não fosse mais ou menos grande já tinha ido desta pra melhor... Felizmente também essa mania parou, isto é, agora também se atira mas só quando está algum dos donos está a olhar e mesmo assim muito raramente.

 

Fox a brincar

Agora que está maiorzinho quer é dormir a tarde inteira, brincar de vez em quando e ladrar, quando tem vontade, às pessoas que passam pela rua, que ficam com medo daquele cão tão feroz, mas que na verdade foge se alguém o enfrentar... Muitas vezes ladra de cima  telhado da garagem da Kita, para onde ele salta, através do meu terraço.

 

Não conheço cão mais medricas do que este, ele tem medo de: gatos pequenos (isto é, recém nascidos), hamsters, pássaros, balões, botinjas de água quente (que se põem na cama no inverno), paus grandes (como o cabo das vassouras, apesar de nunca ninguém lhe ter batido)...

 

Há certas alturas do ano em que todos em casa andam super preocupados com o Fox, a altura do cio das cadelas. Ele sai normalmente de casa mas só volta uns 5 dias depois (de vez em quando faz uma pausa e vem dormir uma noite a casa a meio da semana). Estas saídas trazem sempre sequelas, já voltou para casa com uma orelha infectada, os dentes pequenos da frente pendurados (que acabaram por cair na saída seguinte), um tendão cortado, e arranhadelas pelo corpo todo... Depois destas noitadas fica a dormir quase uma semana inteira...

 

Nesta imagem notam-se os dentes em falta...

Pode dizer-se que o Fox tem uma vida maravilhosa: Sai de casa à hora que quer, vai aonde quer e volta à hora que quer. Come quando e o quanto quiser, dorme na minha cama e pode deitar-se onde bem lhe apetecer(camas, sofás, tapetes ou no chão). E mais importante, recebe mimos até se fartar...

 

Este cão não é muito grande, mas no verão come por 5 e no inverno come tanto como cada um dos meus gatos. Nestas alturas temos que insistir para ele comer (mas o que mais custa é começar, depois até vai bem), uma estratégia é por os gatos a comer a comida dele, pois ele é muito invejoso, e, nem que não tenha fome, tem que comer o que eles estão a comer. Maluco...

 

Apesar de não comer muito, gosta de quase tudo, desde banana, maçã, pessego, amêndoas (o fruto e as de páscoa), nozes, castanhas, azeitonas a  qualquer coisa doce (é um guloso)...

A posição preferida do Fox para dormir

Apesar de nunca ter educado o Fox, ele é muito inteligente, para além de não fazer necessidades dentro de casa (e quanto estou em aulas passa lá a noite e o dia inteiros), sabe abrir a porta da frente (agora sempre que saimos temos que a fechar à chave...o que não costumava ser preciso, pois ela só abre por fora com a chave). Ele tem uma habilidade espantosa, é que a porta abre para dentro, então ele põe uma pata na maçaneta (que só é preciso carregar para baixo) põe a outra na parede, e depois de abrir o trinco da porta, puxa a maçaneta para dentro e, abre-te Sésamo, a porta abre-se!! O mais interessante é que ele descobriu isto por acaso, quando nós chegávamos a casa ele aranhava na porta meio histérico ao acaso e por vezes ela abria, depois foi só aprefeiçoar a técnica...

 

Outra característica interessante é o facto de, se ele estiver cá fora à hora de algum dos donos chegar do trabalho (ou da escola), ele vai esperá-los à paragem (que é a uns 150 metros de minha casa), às vezes lá se esquece, mas pronto... E quando nos vê ao fim do dia fica estérico, põe-se em pé, com as patas da frente em cima de nós e gane que nem um maluco.

 

Os nomes que lhe chamo são mais que muitos: Fox (naturalmente), Quinho (de "Foxinho"), Quinhão, Castanho (menos usual), e Anjo (ele é o meu anjinho)... Com tanto nome nem sei como é que ele não dá em doido...

 

Mas nem mesmo com este "testamento" há palavras para descrever quão fantástico é o meu "Quinho". Ele é tão meigo, fofo, amoroso, pacífico (como diz a Kita). A sua forte personalidade e única...Apesar de já ter tido muitos cães acho que nenhum me marcou tanto como o Fox... Adoro-te meu Quinho!!


 
 

sinto-me:
música: Thank you - Simple Plan
publicado por blackdrop às 13:12
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Domingo, 13 de Agosto de 2006

...

A estrada ficou suja de sangue, e pelas marcas via-se que ele não tinha tido morte instantênea, ainda andou um pouco, provavelmente sem perceber o que lhe tinha acontecido...Foi tudo tão rápido, algo com uns olhos muito brilhantes na noite passou-lhe por cima e seguiu o seu caminho, sem parar sequer um instante...


Na segunda feira passada, dia 7, um dos meus gatos morreu, o meu lindo Muschi foi atropelado por algum idiota que nem parou, nem se preocupou com o que acabara de acontecer.Ele ainda não tinha 4 meses...


Sei que acontecem acidentes, por vezes não há tempo para travar, ainda há umas semanas a Kita (dos Pensamentos Azuis e Amigos Indefesos) atropelou sem querer um gatos que se atravessou à frente do carro, mas ela ia devagar e parou para ver se ainda havia salvação para o gatinho. Ela chorava e tremia, realmente chocada e preocupada com o que tinha acontecido, mas a atitude indiferente deste condutor foi a de uma pessoa sem coração...


Apesar de ninguém ter presenciado o acidente, excepto o próprio Muschi e o assassino, sei que foi assim que aconteceu, pois meu pai estava no meu quarto (que fica mesmo de frente para a estrada) a jogar computador, mesmo ao lado da janela aberta e com a persiana escancarada, estavam umas pessoas na borda da estrada, a conversar ao fresco depois de uma caminhada nocturna.


Meio minuto depois de se terem ido embora fui ver se o meu cão, o Fox, estava lá por fora, para o trazer para dentro, pois já era noite, cerca das 22h, quando vejo os meus gatinhos gémeos, o Sherlock e o Muschi, que sabia andarem a brincar no jardim, enquanto que o Sherlock andava nas escadas vi que o Mushi estava deitado no meio da estrada, de costas para mim, e a mexer o rabo, pensei que estava a descansar. Achei um bocado estranho, ele nunca teve a mania de se deitar no meio da estrada, fui buscá-lo já que aquele não era o lugar mais apropriado para tirar uma soneca...


Quando cheguei mais perto dele chamei-o, mas ele não se mexeu, estava imóvel, achei estranho...até que vi o sangue, uma pequena mancha redonda ao pé da cabeça, e à volta marcas em forma de pêlos (de ele se ter mexido).


O meu coração disparou, toquei-lhe mas ele já não tinha qualquer reacção, estava morto...
Fui a correr ter com o meu pai e disse-lhe que o Muschi tinha sido atropelado, a princípio não acreditou, pensava que estava a gozar, mas eu disse-lhe "olha pra estrada" e então ele viu-o, ali, deitado,imóvel, morto...


Aquilo aconteceu naquele meio minuto, entre a saida das pessoas e eu abrir a porta, e o meu pai, ali ao pé da janela, em silêncio não ouviu sequer uma travagem. Ninguém parou, ninguém se importou...excepto nós, a família do Muschi...


Fomos logo buscar o gatinho, para o enterrar, quando abrimos a porta deparámo-nos com uma cena curiosa: O Sherlock, irmão gémeo do Mushi, estava ao lado do cadáver a lamber o seu maninho...tirámo-lo dali, depois o meu pai enterrou o Muschi.


Cerca das 00:30, quando a minha prima Kita chegou, dei-lhe a notícia, ela gostava tanto do Muschi quanto eu, ele era como que partilhado por nós. Quando ele nasceu, depois de muito tentar arranjar um dono, não achei ninguém que ficasse com ele, então a Kita, que já estava muito afeiçoada a ele, propôs-me ficar com ele que ela dava-lhe comida, pois o pai dela não queria mais gatos.

Sherlock e Mushi a mamar na Lucky (mãe)


O meu pai aceitou na boa, ele adora animais, e não se importava nada de ficar com outro (na altura ficámos com 5, mas o Aruk desapareceu algum tempo depois). Apesar da Kita ter comprado umas latas de comida ao princípio, eu disse-lhe que não era preciso, pagar a alimentação do gato, nós considerávamo-lo nosso, tal como todos os outros gatos. Como as nossas casas são apegadas (a minha e da Kita) ela via-o quase todos os dias. Sei que foi muito duro pra ela, tal como pra mim perder o Muschi...


Havia depois outro problema, o Sherlock... O manos sempre foram muito dependentes um do outro, estavam sempre juntos, e se se viam sozinhos desatavam a miar. Apesar dos gatos costumarem ficar lá fora de noite, deixei o Shelock e o Draco (irmão mais velho) cá dentro, pra meu pequenino não ficar sozinho.

Muschi e Draco


Ficaram os dois a dormir durante algum tempo em cima da mesa da cozinha, mas essas 2h da manhã, quando me ia para deitar, eles despertaram enquanto que o Draco queria ir lá para fora (e eu deixei-o ir) o Sherlock pôs-se a miar, vendo que o seu companheiro de brincadeiras, que o seu adorado maninho não estava ali para lhe fazer companhia, tentei ir deitar-me mas depois de várias tentativas de o deitar na sala, ou deixá-lo miar até se calar, deixei-o dormir no meu quarto, apesar de não gostar de dormir com gatos (quem dorme comigo é o meu cão, o Fox), pois eles ronronam muiro alto e eu só durmo em silêncio quase absoluto, e para alémdisso eles são muito madrugadores, mas fiz uma excepção.


Como já esperava, às 6h da manhã o meu "Lockito" acordou e estava eléctrico, não se acomodava, morta de sono tirei-o do meu quarto, mas ele miava, miava e miava,então o meu pai pô-lo lá fora para ele brincar à vontade. Apesar de ter miado um pouco, acomodou-se um tempo depois.


Agora, apesar de dormir lá fora sem miar, está um pouco dependente de nós. Quando quer dormir, tudo bem, mas quando está desperto e não vê ninguém põe-se a miar, então anda sempre atrás de nós e ficou muuuuito meigo. Mas de vez em quando lá volta aquela vozinha, que eu já conheço tão bem, a miar, coisa que antes da morte do Muschi era muito raro.


Sherlock e Muschi

Às vezes as pessoas dizem, depois de terem perdido um, que não querem ter mais animais, pois estes acabam por morrer e os donos sofrem, mas eu nunca pensei assim, se algum pet morre, quero logo arranjar outro, pois mais vale que eles sejam felizes, nem que seja por pouco tempo, do que sejam mortos à nascença, ou andem por aí nas ruas, à fome e ao frio, ou que estejam numa jaula minúscula e impessoal de um canil.
 


O meu Muschi morreu, mas não de maneira surpreendente e inédita, antes dele morreram da mesma maneira o Pantera, o Bóris, a Tuchinha, o Milú, o outro Milú, o Joli, a Fofinha, o Booky (estes 2 últimos cães eram dos meus vizinhos) e tantos outros cães e gatos, cujos nomes já esqueci... Esta estrada, esta recta que tenta os condutores irresponsáveis a pisar o acelarador com mais força, sem que estes se preocupem com o que possa acontecer. E desta maneira, de tempos a tempos, mais um animal é apanhado nesta armadilha mortal...

sinto-me: blue...
música: "Worst Day Ever"-Simple Plan
publicado por blackdrop às 23:19
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Terça-feira, 1 de Agosto de 2006

gatos no acampamento

Olá people!! Como podem ver andei a fazer umas mudanças no meu blog, ja andava farta do rosa e então entrei num tom mais verde (cor que até há bem pouco tempo não gostava...), fresco e relacionado com a natureza.

Há umas semanas fui saber a nota do meu exame de Biologia e Geologia, quando vi fiquei, literalmente meia confusa, tive 19!!! Nem conseguia acreditar (ainda voltei a conferir umas vezes), eu não esperava uma muito má nota, mas 19!Nunca pensei, ainda por cima a maior parte dos alunos tirou negativa (como é costume nos exames nacionais) e as positivas não passavam para além dos 13/14. Fiquei mesmo muito feliz, afinal aquelas 2 semanas de estudo intensivo deram frutos (e eu que achava que não estava bem preparada). Acho que o exame não muito de saber a matéria na ponta da língua, era mais conseguir desenrascar-se nalgumas perguntas meias absurdas...

Tal como prometido no último post vou falar dumas criaturazinhas que encontrei no acampamento, há já quase um mês atrás.

Supostamente não eram permitidos animais no parque de campismo, mas andavam por lá montes de gatos vadios (eu vi pelo menos 6) que viam o parque como uma forma de arranjar alguma coisita para comer, contando com a caridade das pessoas...

Estes são dois dos gatos adultos que eu encontrei.

Dois desses gatos (ou melhor gatas, como viemos a ver no segundo encontro com elas) eram pequeninos, ainda não deviam ter 2 meses.

Da primeira vez que as vimos, eu e um amigo, que também é uma apaixonado pela vida animal, fomos buscar umas salsichas que cortámos aos bocadinhos para lhes dar.

As gatitas que afinalestavam esfomeados, devoraram tudo num instante. Nesse dia não brincámos muito com elas pois ja estava quase de noite.

Uns dois dias depois voltámos lá (não era difícil encontrá-las,elas estavam sempre ao pé das casas de banho), com mais salsichas (que dieta tão variada!!), mas dessa vez elas não tinham fome quase nenhuma, isto porque, como pudémos constatar, alguém lhes tinha deixado uma taça com água (que se calhar já lá estava há muito mas não tínhamos reparado) e um prato sujo de comida. Quando lá chegámos estava um rapaz a brincar com elas, com uma pinha atada a um fio, o briquedo perfeito para os gatos...mas depois o tal rapaz foi-se embora.

Dessa vez estivemos mais de 1 hora a brincar com elas, com o tal brinquedo improvisado, as gatas estavam nas suas 7 quintas, felizes da vida!

              

Apesar de serem fisicamente iguais era fácil distingui-las pela sua personalidade: uma delas era muito social, bastava chama-la com um "bssbssbss" que ela vinha aos saltos pronta para brincar ou receber umas festitas. A outra , apesar de também ser muito brincalhona tinha medo e fugia... mas mesmo assim ainda consegui apanha-las algumas vezes.

Estes animaizinhos ainda me fizeram ficar com mais saudades do meu Sherlock e do meu Muschi, pois as personalidades delas eram idênticas às dos meus amiguitos...

No dia seguinte vim embora para o meu "lar, doce lar" e não voltei a ver aquelas lindas bolinhas de pêlo...

Agora, no Verão acho que vão passar bem, está calor, e o parque está cheio, há sempre alguém que lhes dá qualquer coisita.

O Inverno é que preocupa, aquelas noites geladas, e o parque de campismo há-de estar quase vazio, sem niguém que as alimente...

Espero que elas (e todos os outros gatos que por lá andavam) consigam sobreviver neste mundo que é tão díficil e cruel para alguns...

música: Numb-Linkin Park
publicado por blackdrop às 01:11
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Sábado, 8 de Julho de 2006

Vamos ajudá-los

Estou de volta, o acampmento correu lindamente!! Fartei-me de tirar fotos às árvores e ao mar...

Hoje só venho para aderir à campanha "Vamos Ajudá-los", que pode ser encontrada em http://ajudoanimai.blogs.sapo.pt/, se quiserem também podem aderir, é muito fácil.


Vamos, então, lutar pelos animais, evitar que sejam usados como fantoches e permitir que eles possam viver em paz e harmonia com o ser humano...

Por agora é tudo, volto um dia destes para falar de uns certos gatitos que encontrei no acampamento.

música: Untitled-Simple Plan
sinto-me: Bem
publicado por blackdrop às 15:19
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Sábado, 1 de Julho de 2006

Muschi e Sherlock

Há quanto tempo, pois eu sei que estive afastada muuuuuito tempo, mas aos testes de final de ano juntou-se o exame de Biologia e não tive grande tempo ... Para a semana vou acampar com uns colegas da minha turma na Figueira, vai ser fixe... Finalmente férias...

Da última vez que falei dos meus gatinhos (os pequenitos) eles ainda eram quatro, dois deles já foram viver com os novos donos e os outros vão ficar comigo...

Este é o Sherlock, preguiçoso (mas de vez em quando também da umas arranhadelas beeem dolorosas), comilão e muito amoroso!!!

O Muschi  não pára quieto, para ele as únicas coisas que interessam é brincar, brincar e, para variar brincar (eu ando toda arranhada...). É muito meigo, e mais sociável que o Sherlock.

Estes dois anjinhos não se podem ver separados, se um deles fica sozinho, desata a miar...

Mas as brincadeiras destes lindos já tiveram consequências (para além das minhas arranhadelas): Um dia destes, os dois manitos decidiram ir pela primeira vez para o telhado do meu barracão, onde os gatos gostam muito de estar.

Uns minutos depois vejo o Muschi a fugir do telhado muito assanhado, enquanto que o Sherlock que vinha a trás estava a esfregar o olho (parecia que o estava a lavar, por isso não liguei), olhei, mas não vi nada no telhado.

Logo depois o Draco, o irmão mais velho deles, foi também para o telhado e passado um bocado saiu a esfregar o olho, achei coincidência a mais.

Pouco depois vi que o olho do Draco estava um bocadito inchado (mas pouco) e ele não conseguia abri-lo bem, olhei para o Sherlock e fiquei de boca aberta...

O gato estava tinha a cara muito inchada parecia ter ingolido uma bola de ping-pong!!

Ao que parece os meus anjinhos tiveram um encontro não muito amigável com umas vespas (que por esta altura andam por todo o lado) e ao que parece eles tentaram fazer amizade, mas elas não acharam muita graça... O inchasso do Draco e do Sherlock foi passando ao longo do dia e agora já estão prontos para outra (ou é melhor não).

Aproveito para dar um beijinho à madrinha dos meus gatinhos, a Kita, dos Pensamentos Azuis, que escolheu o nome deles e adoptou o Muschi (que apesar disso está em minha casa, o que é relativo, pois as casas são pegadas e passa-se directamente de um terraço para o outro). Quero-lhe também pedir desculpa a minha ausência no blog dela...sorry manita... 

Bem por hoje é tudo, voltarei um dia destes...

sinto-me: com vontade de descansar...
publicado por blackdrop às 01:07
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Quinta-feira, 25 de Maio de 2006

Estou triste...

Mais uma vez peço desculpa por estar tanto tempo afastada do blog, mas agora no fim do ano são testes atrás de testes....é tanto para estudar...

 

Contrastando com o meu último post, desta vez trago más notícias... perdi um menbro dos meus pets, o Aruk desapareceu há uma semana, já estou sem esperanças de o encontrar...

 

Ainda no último post lhe dei os parabéns e já me estou a despedir dele... Estou triste...

 

Sei que vou sentir falta das brincadeiras dele...

 

Sei que vou sentir falta da insistência em ir para o meu colo quando estou ao computador...

 

Sei que vou sentir falta de o ver deitadinho a dormir em cima da minha cama (ou do computador)...

 

Sei que vou sentir falta dos miados agudos que dava quando queria festas...

 

Sei que vou sentir falta das suas meiguices...

 

Obrigado por todos os momentos que passámos juntos, aquelas tardes quentes no terraço a rir com as suas brincadeiras...

 

Espero que ele ainda apareça, espero mesmo...mas acho difícil...

sinto-me: Desiludida
publicado por blackdrop às 14:41
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Quinta-feira, 27 de Abril de 2006

Parabéns!!

   
   

 

   

   

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Draco & Aruk (respectivamente)

 

 

Parabéns aos meus gatitos, Draco e Aruk, que fizeram ontem um anito.

 

Há um ano que me fazem companhia ....

 

Há um ano que me alegram com as suas brincadeiras....

 

Há um ano que me fazem perder a cabeça com os seus disparates como quando vão dormir para o seu sitio preferido: em cima do meu monitor. brincadeira que já me custou algumas coisitas partidas...

 

Há um ano que estes dois anjinhos negros (no bom sentido...claro) estão na minha vida...

 

Dois gémeos e tão diferentes que são...

 

O Aruk é a coisinha mais meiga que já vi, sempre a pedir festas e a querer carinho. Por vezes estou no computador a fazer qualquer coisa e ele não me deixa, vai para o meu colo, para cima do teclado. É, também muito friorento, adora estar a dormir em cima do aquecedor..por vezes cai...mas não se importa...É um brincalhão nato, qualquer coisa que mexa é para brincar... 

 

Já o Draco é muito espantadiço, por vezes tenho que dar voltas e voltas à casa para o apanhar, mas já foi pior, com umas terapias de festas já está mais manso (mas só comigo). Só é meigo com toda a gente quando chega a hora de papar (que interesseiro). Apesar disso é mais calmo do que o Aruk, se ninguem o chatear passa os dias deitado no terraço a apanhar banhos de sol. 

 

Também fisicamente são diferentes (mas se estiverem ao longe parecerem iguais),  apesar de serem os dois pretos, o pêlo do Draco é mais macio e menos rebelde do que o do Aruk. O Aruk é um bocadito mais magro, o Draco é um comilão... Há depois o facto de o Aruk ser cego de um olho, assunto que não me complexa nada, pois ele faz tudo o que os outros gatos fazem, e continua a ser muito fofo.

 

Apesar das diferenças dão-se muito bem, quatas vezes os encontro enroscados um no outro a dormir, ou abrincar alegremente...

Mais uma vez Parabéns e obrigado...

 

 

sinto-me:
publicado por blackdrop às 14:39
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Sábado, 15 de Abril de 2006

Finalmente...

Na noite passada, cerca das 10 percebi que a minha gata estava prestes a dar à luz, isto porque ela começou a miar muito e foi directa ao caixote onde eu tinha preparado a “cama” dela, para além disso já estava com o instinto maternal, pois chamava os dois filhos mais velhos (Draco e Aruk) e lambia-os, acarinhava-os. Mas o caixote ficava sem espaço, então pus os gatos na minha cama, a gata foi logo para o pé deles, deixei-a estar, tirava-a mais tarde...



Essas 11:30h as águas dela rebentaram (em cima da minha cama...), quando vi isto peguei nela e meti-a no caixote, mas ela não queria, até que o meu pai levou os gatos dali. Então, como já não haviam gatos no quarto ela decidiu deitar-se encostada ao cão (em cima da minha cama), mas ele não gostou muito da ideia e saiu dali.



Voltei a levá-la para o caixote.



Eram, entretanto, 11:40 e ela estava já com contracções há algum tempo. Começou, então a ver-se um bocado da placenta a sair...



Eu acho que estava mais nervosa que a gata, com medo que houvessem outra vez problemas, estava com as pernas bambas...



10 minutos mais tarde começou a ver-se mais qualquer coisa... um rabo... o gato estava a nascer ao contrário... Fiquei ainda mais nervosa (se é que isso era possível)... pensei que o gato não ia conseguir nascer ao contrário... e apesar das inúmeras contracções nada acontecia...



Fui à procura do cartão do veterinário, para o caso de ser preciso.



Tinham passado 20 minutos desde que tinha começado a ver-se a placenta, e ainda só se via o rabo do gatinho e um bocado da patinha...



De repente metade do gato saiu, e um cinco mais tarde ele nasceu (segundo o meu pai era meia-noite em ponto).



Desatei a chorar de alegria, ela tinha conseguido...



Era um gatinho amarelo, mesmo o que eu queria; adoro gatos amarelos e como o meu Puck morreu, queria outro...



 No entanto ela ainda estava muito gorda e não conseguia chegar ao cordão umbilical para o cortar (o resto da placenta ainda não tinha saído e ela andava às voltas no caixote com o gatito a ser arrastado, isto durante uns 5 minutos, decidi então cortar eu mesma o cordão, fui buscar uma tesoura e assim fiz.



A partir daí acalmei-me, o primeiro é sempre mais difícil...



Enquanto esperava que ela tivesse mais gatinhos decidi ir para a sala ver televisão (o CSI), como ela não queria estar sozinha levei-a comigo. Num momento vim ao quarto buscar qualquer coisa, demorei-me 5 segundos e a gata já vinha a meio do caminho com o bebé na boca...



A partir daí teve mais 2 gatinhos, uma gata preta e um gato preto e cinzento, estes nasceram muito facilmente. Depois ainda chamei a Kita para vir admirar aquelas coisinhas fofas...



Eram 2 da manhã quando me fui deitar, estafada... Não sabia se ela iria ter mais gatinhos, mas ela estava bem...



De manhã deparei-me com mais um membro, mais um gato amarelo!



Fiquei mesmo muito aliviada que corresse tudo bem... 



Infelizmente ainda me falta dono para dois gatos, um dos amarelos e o preto acinzentado... Se alguém quiser ou souber de alguém que queira, por favor avise...



Mas o mais importante é que todos estão bem... 



 

 

 

  

 

Puppydog,15 Abril, 23:30

(Sernelha/Coimbra)

sinto-me:
publicado por blackdrop às 23:18
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Quarta-feira, 12 de Abril de 2006

Nunca mais...

Já estou a ficar um bocado preocupada com a minha gata, Lucky. Ela está grávida, e já está com uma barriga ENORME à umas semanas, mesmo assim, não há maneira de ter os gatinhos...

 

Já estou calejada da última vez que ela deu à luz em que tivemos que ir com ela para o veterinário para lhe salvar a vida (e a vida dos gatinhos).

 

Cada novo dia levanto-me esperançada de a ver chegar sem a barriga, mas isso não acontece...

 

Provavelmente isto é só paranóia minha, mas tenho medo que haja outra vez algum problema. Tento-me convencer que o que aconteceu da outra vez foi um acidente que provavelmente não volta a acontecer (dessa vez o gatinho morreu dentro dela e quando ela estava para parir ele já estava meio podre e inchado, assim ela não conseguia dar à luz, miando de dor e desespero) e os problemas só começaram depois dela ter entrado em trabalho de parto...

 

O facto é que estou muito ansiosa e a torcer para que tudo corra bem, talvez seja esta inquietação que me leve a ter a sensação que a Lucky está a demorar demais para parir.


O que mais me alegra é que a gata anda bem disposta, sempre a querer festase atenção: ela roça-se em toda a gente e no cão (que a ignora) para que lhe dêem carinho. Quando não está “carente” (como costumo chamá-la nestes momentos) passa o dia inteiro a dormir, ou no terraço, ao sol, ou em cima da minha cama...


Espero brevemente vir com boas notícias, espero mesmo...


 

sinto-me: ansiosa
publicado por blackdrop às 22:23
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